24 de novembro de 2009

.:: Novo Endereço, Novo site, Novo Blog ::.

É com grande pesar que anunciamos o fim de nossa jornada no Blogger, no entanto, é com grande prazer que anunciamos que nossas atividades continuam em nosso site próprio!!!


www.ouvirnet.com


Estamos com várias novidades!!!


Aguardo vocês lá!


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20 de novembro de 2009

.:: Protetor Auditivo Ativo ::.


Não é tão comum seu uso e seu preço não é tão atrativo. No entanto é interessante conhecer estes equipamentos.

Geralmente um EPA Ativo é indicado quando não se consegue diminuir a dose de exposição do trabalhador ao ruído nem com controle de engenharia, nem protetores convencionais.

Existem alguns “contras” que tornam o uso deste equipamento menos comum, por exemplo:
- Por conter partes eletrônicas são mais sensíveis estragando com mais facilidade,
- Alto custo.

A grande vantagem é conseguir atingir o nível de dose de ruído desejado. Porém na prática como qualquer outro EPI também gera desconforto e intolerância pelo trabalhador.

Seu funcionamento é bem interessante. Ele possui microfone externo que capta o som do ambiente, processa e como um parecido sistema de atenuação de zumbido de AASI, ele gera uma onda análoga de igual freqüência e intensidade, com polaridade invertida, o que resulta em anulação de ondas.

Tudo isto é muito interessante, porém em nossa prática encontramos muitas dificuldades de implantação deste equipamento.
 
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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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18 de novembro de 2009

.:: Principais características da Perda Auditiva Ocupacional ::.

Exposição pregressa ao risco não torna a pessoa mais sensível para exposições futuras!

Nomeclatura

 
São diversas (se não todas) as fontes literárias que nomeiam uma perda auditiva adquirida no trabalho de: PAIR, PAINPSE, PAIRO...

No entanto, Dra. Alice Penna, no 2º Simpósio Internacional de Prevenção de Perda Auditiva no Trabalho, abordou esta perda de forma clara e objetiva em seu trabalho apresentado, chamando-a de PAO (Perda Auditiva Ocupacional). Sabemos que hoje ruído, não é o único causador de perda auditiva, como também, vibrações, solventes a base de tolueno e gasolina, associação de riscos, dentre outros. Portanto concordamos com a nomeclatura proposta.

Caracterização da PAO

De acordo com Dr. Everardo Costa, existem uma média de 52 doenças que assemelham-se as características da perda auditiva ocupacional, sendo algumas delas: fatores metabólicos, fatores genéticos e a principal PRESBIACUSIA.

A OS 608/1998 diz que a perda auditiva adquirida no trabalho, segue algumas diretrizes:

1) Sempre são do tipo neurossensorial,

2) Na maioria dos casos bilateral,
Comentário: Na grande maioria dos casos, a perda auditiva será bilateral – relembrando conceitos de física acústica – pois o som é uma onda tridimensional. No entanto, analise as para perdas unilaterais.

3) Raros casos chegam ao grau de perda profunda, geralmente o grau é severo.

4) Frequências predominantes: 4, 6, 3, 8, 2, 1 kHz e 500 e 250 Hz.,


5) Cessada a exposição a perda não progride!

Se você esta num Programa de Conservação Auditiva, e identificar uma perda auditiva, não espere o ano seguinte “para ver como vai estar”, comece imediatamente uma pesquisa clínica para obter um correto diagnóstico e tratar do seu trabalhador!



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Matéria proposta por @vanessa_ga (Twitter)



Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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17 de novembro de 2009

.:: Programa de Conservação Auditiva – PCA ::.

Reflexões sobre o Programa de Conservação Auditiva.

PCA na visão do Blog Ouvir:

“PCA é processo dinâmico, composto por um conjunto de ações planejadas, executado de forma coordenada entre diversos departamentos da empresa, envolvendo a participação principalmente dos trabalhadores, com oportunidade de melhorias constante, sua missão é prevenir e/ou estabilizar perdas auditivas ocupacionais".

Esta nossa visão é baseada através de estudos da legislação brasileira, logo, PCA não é apenas fazer audiometrias, nem gerenciamento audiológico, PCA é um complexo programa de saúde e segurança de execução continuada e vastas oportunidades de melhorias.

Se fossemos lista todos os objetivos do PCA não caberiam nesta matéria, no entanto selecionamos os principais:
  • Melhorar a qualidade de vida do trabalhador,
  • Adequar aos moldes da legislação brasileira,
  • Moldar a empresa na tétrade de sistemas de gestão e responsabilidade social:

         - ISO 9001:1994: Sistema de Gestão de Qualidade,
         - ISO 14001:1996: Sistema de Gestão de Meio Ambiente,
         - OHSAS 18001:1999: Sistema de Gestão em Saúde de Segurança,
         - SA 8000: Norma Internacional de avaliação da Responsabilidade Social,
  • Diagnosticar com antecedência casos de problemas auditivos: ocupacionais, não ocupacionais e adquiridos no trabalho,
  • Redução de custos com reclamatórias trabalhistas,
  • Redução dos custos com tributos,
  • Diminuição e/ou neutralização do agente de riscos para perda auditiva ocupacional.

Um PCA é composto pelas seguintes etapas:

1 – Gestão de Diagnósticos Audiológicos

2 – Gestão de medidas de intervenção individuais

3 – Gestão das medidas de intervenções coletivas

4 – Análise técnica do processo industrial e das condições ambientais de trabalho

5 – Gestão de Equipamentos de Proteção Auditiva

6 - Gestão de Tributos Trabalhistas e Previdenciários

7 - Gestão da disseminação de Conhecimento

8 - Auditoria do processo do PCA

Para o controle de ruído e perdas auditivas numa empresa o PCMSO é uma parte muito importante, porem, não a única. Veja como seria a distribuição do risco e da doença: 



Portanto, cuide da audição dos funcionários da sua empresa! Discuta com seu técnico de segurança, com seu engenheiro de segurança, com seu médico do trabalho por um ambiente de trabalho melhor!




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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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13 de novembro de 2009

.:: Materiais Acústicos ::.



“Uma árvore que cai produz ruído, se não há ninguém por perto para ouvi-lo?” George Berkeley, século XVIII

Materiais acústicos

Quando se trata de materiais acústicos é muito importante distinguir o objetivo que se quer alcançar com determinada solução acústica, pois daí variam-se os materiais a serem utilizados, pois todo material é acústico, no entanto, uns possuem maior coeficiente de atenuação do que outros.

Isolamento acústico

Quando pensamos em isolamento como solução acústica, devemos então pensar em massa. O som se forma quando temos diferença de pressão em um meio provocado por uma fonte geradora. Este som pode facilmente trocar de meio de propagação (difração).

Então nosso objetivo é barrar a propagação destas ondas no meio em que foram geradas para que não transpassem para outros locais e contaminem com ruído, logo então devemos pensar em materiais densos.

A nível microscópico, quanto mais próximas as moléculas dos materiais mais difícil é para um onda sonora atravessá-lo e se por ventura ocorra, esta onda perderá consideravelmente pressão sonora.

Muitas vezes o local isolado, aumenta consideravelmente o nível de reverberação pelo motivo da onda não conseguir ultrapassar o material e refletir.

Por tanto, quando queremos isolar uma fonte geradora, devemos usar os materiais mais densos. Exemplos de materiais: ferro, placas de chumbo, madeira e concreto e analisar se haverá trabalhadores dentro de locais isolados ou não.

Absorção acústica

Nosso objetivo com a absorção acústica é “frear” as ondas sonoras, para que o som não reverbere em estruturas do local onde se encontra a fonte geradora, e isso só é possível com materiais porosos e leves.

Dificultando ao máximo a reverberação conseguimos um ambiente com maior conforto acústico e clareza de informações (quando, por exemplo, num call center).

Alguns exemplos destes materiais são: lã de vidro, espuma, caixa de ovo e lã de rocha basáltica).

Geralmente o fato de isolar acusticamente um local, também depende de um tratamento para absorção acústica e vice-versa.


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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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12 de novembro de 2009

.:: Como eu faço a soma de dois valores em dB? ::.







Cuidado decibel é em escala Logarítmica!

A idéia inicial que temos quando nos deparamos com uma situação em que necessitamos somar decibéis é que poderíamos utilizar de técnicas de algoritmos simples (2+2 = 4), no entanto não é bem assim que funciona.

Breve Histórico

O bel (símbolo B) é uma unidade de medida de razões. Ele é principalmente usado nas telecomunicações, eletrônica, e acústica. Foi inventado por engenheiros do Bell Labs para quantificar a redução no nível acústico sobre um cabo telefônico padrão com 1 milha de comprimento. Originalmente era chamado de unidade de transmissão ou TU, mas foi renomeado entre 1923 e 1924 em homenagem ao fundador do laboratório Alexander Graham Bell. (Wikipédia. Acesso 12/11/2009).

A somatória

Em audiologia ocupacional ocorre muitas vezes na gestão de um Programa de Conservação Auditiva, depararmo-nos com a seguinte situação: “Nesta área temos uma máquina que gera 90dB, no entanto, será acrescido mais uma modelo desta máquina que também geram os 90dB.

Pergunta: A soma do nível de pressão sonora destas duas máquinas seria 180 dB??

Resposta: NÃO!

Visto que decibel é uma escala logarítmica, não utilizamos a escala linear de cálculo. Para tanto existe uma fórmula onde, conseguimos saber com clareza o futuro nível de ruído como no exemplo citado acima. No entanto, conseguimos uma tabela para simplificar a história. Que segue:

Diferença
Soma
0,0
3,0
0,2
2,9
0,4
2,8
0,6
2,7
0,8
2,6
1,0
2,5
1,5
2,3
2,0
2,1
2,5
2,0
3,0
1,8
3,5
1,6
4,0
1,5
4,5
1,3
5,0
1,2
5,5
1,1
6,0
1,0
6,5
0,9
7,0
0,8
7,5
0,7
8,0
0,6
9,0
0,5
10,0
0,4
11,0
0,3
13,0
0,2
15,0
0,0
 
Interpretação da tabela

Quando possuir dois dB, diminua um do outro. A diferença que der, você olha na tabela acima e soma ao maior dB q quantidade relativa na coluna do lado.

Exemplo 1:

90dB + 90dB = 93 dB

Exemplo 2:

90 dB + 105 dB = 105dB

Esta é uma ótima ferramenta, guarde-a para sempre! :)


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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES

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Fonte: Wikipédia e Diversas

11 de novembro de 2009

.:: Handicap e Incapacidade Auditiva gerados pela Perda Auditiva Ocupacional ::.


Temos um silencioso, porém grave problema social relacionado à Perda Auditiva Ocupacional que são Handicap e Incapacidade Auditiva que acomete diversos trabalhadores no Brasil e no mundo.

De acordo com a Ordem de Serviço 608 do INSS o trabalhador esta sujeito a alterações auditivas que interferem em sua qualidade de vida, e chamam de: Incapacidade Auditiva e Handicap.

- Incapacidade Auditiva
A incapacidade auditiva reflete diretamente na capacidade do individuo na percepção e interpretação dos sons da fala em ambiente ruidoso, televisão, rádio, cinema, dentre outros.

- Handicap
Handicap conhecido também por Desvantagem esta relacionada com as conseqüências extra-auditivas do individuo que influencia componentes psicossociais e ambientais tais como: estresse, ansiedade, isolamento e auto-imagem pobre. Estes fatores influenciam na relação familiar e profissional uma vez que o individuo tende a isolar-se.

Esta passagem nos põe a pensar. Todos nós somos iguais, feitos de “açúcar, gordura e um punhado de proteínas”, portanto, o trabalhador/operário de uma fábrica merece cuidado especial para não sofrer o que discutimos acima. Isso transcende a questão legal da proteção auditiva e torna-se uma questão social e humanitária de não fazer mal ao próximo, especialmente, porque muitas vezes estes trabalhadores não tiveram a oportunidade de possuir um grau de instrução elevado, cabendo nós da área de saúde e segurança proporcionar uma boa qualidade de vida no trabalho!


Tape as orelhas por um minuto que sentirás como é possuir uma desvantagem auditiva!

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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: OS 608 INSS


9 de novembro de 2009

.:: Neuropatia Auditiva: O quê é? ::.


Histórico

Há algum tempo estudos questionam o fato da perda auditiva (sensorial) ser puramente por problemas cocleares, no entanto, alguns autores (entre o século XIX e o XX) já relatavam casos clínicos em que diagnosticou-se doenças externas aos órgãos sensoriais e que alguns dos sintomas era a perda auditiva.

O que nos possibilitou melhor diferenciação de casos de neuropatia foi o avanço da eletrofisiologia do nervo auditivo e a grande descoberta de Kemp em 1978, as EMISSÕES OTOACÚSTICAS.

Neuropatia Auditiva

De acordo com Spinelli (2001) neuropatia Auditiva é quando ocorre um acometimento exclusivo do nervo auditivo – a nível anatômico – gerando uma perda que parece uma falta de sincronia na condução nervosa provavelmente gerado por uma alteração na mielinização fibras nervosas.

O local da alteração ainda não é sabido, no entanto, sabe-se que pode ocorrer desde as células ciliadas internas até o nervo do 8º par craniano ou em associação de estruturas.

Audiometria

O resultado da audiometria tonal apresenta rebaixamento auditivo bilateral podendo ser simétrica ou não. Não existe prevalência do grau, podendo variar de leve a profunda (classificação de Davis & Silverman).

Um fato interessante, é que a discriminação vocal pode estar muitas vezes desproporcionalmente mais baixa ao comparar com a curva audiométrica.

Conclusão

Ao suspeitar de um caso de neuropatia auditiva, faça uma bateria de exames audiológicos completa para o fechamento do diagnóstico audiológico.


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Matéria solicitada no Twitter por @valeriafono

Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: Artigo de Neuropatia Auditiva

6 de novembro de 2009

.:: MP3 Player X Danos à Audição! ::.


Sim! MP3 Player pode causar danos irreversíveis à audição!

Apesar de vir à tona há poucos anos os tocadores portáteis de música são bem antigos e pode ser nocivo a saúde auditiva.

O risco está presente na história desde o final dos anos 70:

1979 – Aparecimento do Walkman (Soundabout);
1984 – Evolução Diskman
Final dos anos 90 – MP3 Player

De acordo com a revista ISTOÉ, pesquisas realizadas na Universidade do Colorado e no Children’s Hospital nos EUA, ouvir música por mais de 90 minutos com capacidade do aparelho a 80% pode levar a perda auditiva.

“Submetidas a sons de alta intensidade, as células sensoriais da cóclea sofrem lesões que podem levar a zumbidos e à diminuição auditiva para os sons agudos, que poderão surgir ao longo do tempo”, explica o médico Luiz Carlos de Sousa, presidente da Sociedade Brasileira de Otologia.

Para Brian Fligo, audiologista do Children’s Hospital há regras para uso seguro dos tocadores portáteis, são elas:

Risco Zero a saúde auditiva:
– Até 50% da capacidade de volume do aparelho para uso durante todo o dia;

- Até 70% do volume máximo por no máximo 4 horas e meia;

- Até 80% do volume, não ultrapassar 90 minutos.

O ideal é o uso em 60% do volume para uso por 60 minutos. Recomendações do médico Luiz Carlos Souza.

A Apple que fabrica o iPOD, adaptou os produtos para o mercado. A empresa disponibiliza em seu site um software para algumas versões do iPOD que permite aos pais uso de código para limitar a saída máxima nos fones de ouvido dos filhos.

É uma triste realidade que vem acometendo a saúde auditiva de todas as pessoas que fazem seu uso e que por desconhecimento abusam do som alto. Cabe a nós, membros da área de saúde que lutamos pela prevenção da saúde alertar a população!

Quem nunca entrou num elevador e escutou alto e claro o MP3 de alguém?

"Este tema também foi abordado no 2º Simpósio Internacional de Prevenção de Perda Auditiva no Trabalho"



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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: Revista ISTOÉ

2º Simpósio Internacional de Prevenção de Perda Auditiva no Trabalho

5 de novembro de 2009

.:: Novo modelo matemático de ganho de decibel na CÓCLEA! ::.


Novo modelo matemático descobre que o formato da cóclea melhora baixas freqüências

“A próxima vez que alguém sussurrar pense: CÓCLEA”.

Como você se lembra da aula de anatomia básica da faculdade, cóclea é um órgão em forma de caracol que transforma o som em impulsos nervosos que serão transcodificado pelo cérebro ocorrendo o maravilhoso fenômeno da Audição!

O modus operandi da cóclea estudado tradicionalmente nos dias de hoje é resumidamente:

O som vibra o tímpano, que transmite essa vibração para cadeia de ossículos que estimula a janela oval deslocando a perilinfa e começa o processo ondulatório da membrana basilar.

Sabe-se também que na base a cóclea a membrana basilar é cerca de 5x mais larga que no ápice, além de ser também mais rígida na base do que no ápice o que colabora para transmissão e amplificação das ondas mecânicas.

No entanto, um estudo recente na Universidade de Vanderbilt realizado por Daphne Manoussaki, nos mostra algo diferente e intrigante.

Esta pesquisadora realizou cálculos matemáticos da estrutura da cóclea e descobriu uma grande novidade na função da cóclea que é:

"Ocorre uma distribuição desigual de energia, que por sua vez, faz com que o fluido banhe varias vezes mais em um lado da câmara, forçando a membrana basilar para a pender para um lado, a direção para a qual as células ciliadas são mais sensíveis. Este efeito é mais forte na parte central do caracol onde detecta-se baixas freqüências. Calcula-se que há ganhos de mais de 20dB, o que corresponde na diferença entre um local quieto como um restaurante e barulhento como uma rua movimentada".

Por isso, quando sussurrar, lembre-se que poderá ser ouvido até do outro lado da sala!


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Matéria na íntegra http://www.sciencedaily.com/releases/2006/05/060510000025.htm

Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: Science Daily






4 de novembro de 2009

.:: Profissional autônomo agora pode contratar estagiário de Fonoaudiologia!!! ::.

Nova Lei do Estágio beneficia a Fonoaudiologia!

De acordo com o CRFa 5ª Região, a nova lei de estágio, nº 11.788 de 25/09/2008, beneficiou profissionais liberais Fonoaudiólogos, uma vez que agora, a contratação de estagiários não depende de CNPJ (cadastro de Nacional de Pessoa Jurídica – empresa - como anteriormente).

A contratação agora dependerá apenas do CPF e profissionais autônomos podem contratar estagiários para consultórios.

Um grande avanço para nossa área! Agora acadêmicos poderão contar com um campo maior de aprendizagem, uma vez que o número de estágios aumentará significativamente – pelo menos é o que esperamos.


Contrate um estagiário e colabore para o crescimento da Fonoaudiologia!

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Matéria na íntegra
Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: CRFa 5ª Região







3 de novembro de 2009

.:: Doença Ocupacional X Doença do Trabalho ::.

Quais suas diferenças?

Geram-se muitas dúvidas na conceituação e distinção entre Doença Ocupacional e Doença do Trabalho. É importante sabermos distinguir uma da outra, visto que temos diferentes modos de agir perante a lei.

1) Doença Ocupacional

A Doença Ocupacional, também conhecida como Doença Profissional, decorrem da exposição continuada a agentes de risco, sejam eles: físicos, químicos e outros, que desencadeiem ou agravem doenças no organismo do trabalhador.

As Doenças Ocupacionais são doenças reconhecidas pela Previdência Social e possuem relação íntima com o exercício profissional.

   Exemplo de Doença Ocupacional 1: Perda Auditiva (doença) causada por Exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora (agente de risco).

   Exemplo de Doença Ocupacional 2: Perda Auditiva (doença) causada por Exposição continuada a Benzeno (agente de risco).

2) Doença do Trabalho

Este grupo de doenças é resultante das condições especiais de trabalho, que não possuem relação em lei e é necessário comprovação de que o desencadeamento ou agravo da doença tem relação com o trabalho.

Logo, este grupo de doenças não reconhecidas pela Previdência Social, não possuem um agente causal comum, ou seja, o trabalhador é acometido pela doença devido a um fator particular que se relaciona a função.

   Exemplo de Doença do Trabalho: Perda Auditiva (doença) desencadeada por Otite Média proveniente de sucessivos Choques Térmico (fator causal).

Em se tratando de Perda Auditiva, na prática, Doenças do Trabalho são menos prevalentes do que Doenças Ocupacionais, no entanto, devemos ficar sempre atentos.

Realizar o diagnóstico o mais precoce possível é uma das maneiras mais eficazes de prevenir que ambas doenças acometam o trabalhador.


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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
Blog Ouvir
Fonte: Previdência Social

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego





30 de outubro de 2009

.:: ATO MÉDICO: Esclarecimentos do Conselho Federal de Fonoaudiologia sobre o assunto ::.

O fonoaudiólogo é um profissional autônomo e independente de qualquer outro profissional!

Devido ao grande número de boatos gerando no entorno do ATO MÉDICO (Projeto de Lei PL 7703 / 2006), o Blog Ouvir, solicitou no início desta semana, um parecer do Conselho Federal de Fonoaudiologia sobre o assunto.

Na carta de esclarecimentos do CFFa (link disponível no final desta matéria), explica-se que o Projeto de Lei foi formulado com a presença de representantes de todas as profissões da área de saúde, no entanto alguns pedaços do texto ficaram distorcidos, o que está em processo de solicitação de alteração do texto do Projeto.

Referente à nossa profissão de Fonoaudiólogo(a), o CFFa esclarece:

“O texto aprovado pela Câmara, apesar de conter algumas distorções, não afeta a atuação fonoaudiológica. Nossas prerrogativas profissionais estão respaldadas pela Lei 6965/1981 e demais normativas do CFFa. Desta forma, boatos como 'o profissional só poderá atuar com pedido médico' ou 'o médico é que vai determinar a atuação dos outros profissionais' são falsos.”

Nossa matéria do dia 26/10/2009 havia analisado o Projeto de Lei 7703/2006 e concluído de que não haviam grandes mudanças em nossa profissão, mesmo assim, devido ao alto indicie de boatos, é válido nos respaldarmos com este esclarecimento do CFFa que confirma o que havíamos postado no Blog Ouvir.



Link da carta de esclarecimento do Conselho Federal de Fonoaudiologia
Clique Aqui






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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
Blog Ouvir
Fonte: Conselho Federal de Fonoaudiologia - CFFa





.:: Percepção humana a sons ::.

Nossa percepção sonora não pode ser quantificada.

Antes de tudo, vamos relembrar o conceito de ruído.

Fisicamente o ruído é um conjunto de senoides que compõe um espectro de freqüências desarranjadas.
Quando a percepção sonora de um som, é desagradável, classificamos como ruído.

Porém não há um padrão de classificação da percepção sonora, uma vez que, é um sentimento individual de cada um, por exemplo: uma música rock, pode ser um som agradável para algumas pessoas, no entanto poderá ser ruído para outras pessoas; o som de um carro de corrida pode ser ruído para algumas pessoas e para outras se torna um som.

Um mecânico que testa vários carros por dia possui habilidades em detecção sonora de certos sons, o que pode variar em relação a outros mecânicos além do que, no final do expediente, a eficiência de detecção, certamente estará alterada.

“A percepção humana de som não pode ser quantificada por apenas um indicador (NPS em dBA) porque a percepção é um processo multidimensional, que envolve comportamento psicoacústico e fisioacústico do sistema auditivo dos dois ouvidos.” (Prof. Ph.D. Samir Gerges)

Nível de Sensação


Quando se apresenta um som de 90dB a um determinado ouvinte com limiar auditivo de 40dB NA (nível de audição), o nível de sensação deste som para ele será de 50dB NS, de acordo com o livro Audiologia Clínica 2, da série Otoneurologia.

Possuímos um nível de sensação que conseguimos chegar a um resultado matemático, no entanto, quando se trata de PERCEPÇÃO, não temos grandezas nem físicas nem matemáticas para mensurar nosso feeling ao som ouvido.



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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: LARI – Laboratório de Ruído Industrial,
Audiologia Clínica 2 - Otoneurologia



29 de outubro de 2009

.:: Protetores Auditivos: NRR x NRRsf ::.

NRR e NRRsf quais suas diferenças e o qual usar?

NRR e NRRsf são duas metodologias de atenuação de ruído para protetores auditivos. Estes valores não são expressos em dB, como a maioria dos protetores auditivos marcam em suas instruções, mas sim indicies que podem ser subtraídos diretamente do nível de exposição do trabalhador - dado em dB(A) – devido a soma de decibel ocorrer por escala logarítmica e não aritmética (algoritmos manuais) como estamos acostumados a lidar.


Um pouco da história do NRR


Noise Reduction Rate ou Nível de Redução do Ruído (NRR), era usado como forma padrão de cálculo de atenuação de ruído para protetores auditivos até o ano de 1997 de acordo com Prof. Ph.D. Samir Gerges, no entanto, muitos protetores auditivos ainda possuem valores de NRR.

A norma para obtenção deste indicie é a ANSI S13.9-1974 e S12.6 1984 e/ou ISO 4869-3. Resumidamente, testa-se protetores auditivos em ouvintes bem treinados com ajuda do executor do ensaio para obter uma colocação perfeita, no entanto, com o passar dos tempos, verificou-se que os valores obtidos eram bem divergentes do mundo real.

Hoje, para quem usar o NRR como referência a NIOSH e a OHHSA sugerem o uso de fatores de correção para tentar obter valores mais próximos dos valores encontrados em “chão de fábrica”, porém, estes indicies de correção são de baixa precisão, ainda de acordo com Gerges.


NRRsf


O NRRsf, nasceu para oferecer valores plausíveis com o do mundo real.

Sua metodologia, baseia-se na norma ANSI S12.6 - 1997 (B), que convencionou-se usar ouvintes não experientes, sem treino e sem ajuda pelo executor do ensaio para colocação do protetor auditivo, por isso o SF, que é a abreviação de Colocação Subjetiva (do inglês, Subject Fit).

Hoje o indicie aconselhado para uso é o NRRsf.


Curiosidade


As normas orientam que diferenças de até 3 NRRsf entre protetores são desprezíveis, ou seja, não há diferença entre usar um protetor com 17 NRRsf e um de 14 NRRsf.

Aqui no Brasil, tentar “peitar” uma fiscalização baseando-se nisso, acreditamos ser um imenso risco, nossa sugestão é ser o mais preventivo possível para não haver desentendimento com as Delegacias Regionais do Trabalho, nem com outros órgãos fiscalizadores.

Em países como Austrália e Nova Zelândia adotaram um sistema de classificação dos protetores, que segue como abaixo:

Classe A – Protetores com NRRsf entre 20 e 15
Classe B - Protetores com NRRsf entre 15 e 10
Classe C - Protetores com NRRsf entre 5 a 10

Se este modelo fosse adotado pelo Brasil, certamente ficaríamos seguros para usá-lo, uma vez que faria parte da legislação brasileira.






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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: LARI – Laboratório de Ruído Industrial

28 de outubro de 2009

.:: Barulho, Trânsito e Perda Auditiva ::.

A reportagem mensurou o ruído no transito de São Paulo, no entanto, todas as cidades correm este risco!

A reportagem do site G1 da globo, esteve com a fonoaudióloga Dra. Ieda Russo, nos principais ponto de São Paulo para mensuração de nível de pressão sonora pelo transito de São Paulo.

Em pontos como o cruzamento da Avenida Paulista com a Brigadeiro, o ruído chegou a 97 dB(A) com a passagem de uma moto. O maior pico detectado foi dentro do Túnel Anhangabaú com pico máximo de 105 dB(A).

De acordo com a NR 15 do Ministério do Trabalho e Emprego, trabalhadores podem ficar expostos, sem as devidas proteções auditiva, a níveis de pressão sonora de até 85 dB(A) e para ruídos de 105 dB(A) (como no túnel de São Paulo) o tempo máximo de exposição é de 30 minutos.

Imaginemos agora que ficamos parado num transito cerca de 3 horas a diferentes níveis de pressão sonora, 97 db(A) por 63 minutos , 105 db(A) por 72 minutos e a 90 db(A) por 45 minutos; no final destas três horas de engarrafamento teremos uma dose de 97 dB(A) – calculo realizado através de metodologia ocupacional – sendo que, para não haver risco de perda auditiva, o máximo de exposição deveria ser por 1 hora e 45 minutos. ESTAMOS NO RISCO!!!

Imaginemos agora, quem trabalha por 8 horas nas ruas, como por exemplo, agentes de trânsito e motorista de ônibus...

O ruído urbano e o ruído de lazer, é tão prejudicial quanto o ruído industrial; com variações do espectro de freqüências, no entanto, todos devem se proteger se não quiserem adquirir uma perda auditiva a longo prazo (entre 10 a 15 anos, conforme Dra. Ieda Russo para matéria do G1).



VAMOS CALAR ESTE RUÍDO!!!





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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
Blog Ouvir
Fonte: G1





.:: Balizadores de tempo para tratamento fonoaudiológico ::.

Parecer da CISS dispõe sobre tempo médio de tratamento em fonoaudiologia.


A Comissão Inter Conselhos de Saúde Suplementar, CISS, redigiram em 27/06/2009 um parecer que trata sobre balizadores de tempo para tratamento fonoaudiológico em virtude das diversas solicitações para apresentação de um parâmetro de tempo na assistência fonoaudiológica.


De acordo com o parecer da CISS, este parâmetro é fundamental para os setores de saúde pública e suplementar, visa também, seguir as “Diretrizes para a Programação Pactuada e Integrada da Assistência à Saúde” do Ministério da Saúde do ano de 2006.


Ficou divido o tempo de tratamento em relação a área da fonoaudiologia. Confira aqui o balizador de tempo completo.


Este balizador, é um tempo médio de tratamento em suas respectivas áreas e não uma obrigação a ser seguida, pois sabemos que cada paciente reage de forma diferente a diferentes tratamentos e que cada um evolui de forma particular.




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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
Blog Ouvir
Fonte: SBFa

27 de outubro de 2009

.:: Centenas de profissionais fazem fila para concorrer a vaga temporária em hospital de São Paulo ::.

Dentre os cargos estão: enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, dentre outras...

Toda esta concorrência era para 511 vagas temporárias de caráter emergencial para o Hospital Ermelino Matarazzo, na Alameda Rodrigo de Brum, SP.

Segundo o site do G1, haviam centenas de pessoas, apesar de a prefeitura ainda não ter feitos as contas (até a hora de publicação da matéria).

Acreditamos que não seja mais possível tentar estas vagas, no entanto, vale o reconhecimento de nossa Fonoaudiologia para este evento!


Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
Blog Ouvir
Fonte: G1 / Jornal Hoje



.:: Calem este ruído! ::.

Movimento europeu contra o ruído.

Quase 1/3 dos empregados europeus estão expostos a riscos potenciais para perda auditiva. E como aqui no Brasil, não só os funcionários de indústrias, mas também os de construção e manufatura encontram-se expostos a níveis consideráveis de pressão sonora no trabalho.

Foi com base no achado acima que em 2005 a Agência Europeia para Segurança e Saúde no Trabalho fizeram o movimento “Calem este ruído” (do inglês “Stop that noise”!). Esta campanha rodou toda Europa com pacotes de informações, eventos especiais pela Europa dentre outros.

Os convidados a participar da campanha foram todos os órgãos relacionados ao tema e de ambos lados (empregado e empregador).

Infelizmente nós do Blog Ouvir, não achamos nenhum outro vestígio deste grande movimento em outros anos, somente no ano de 2005.

Campanhas desta grandeza deveriam ocorre também no Brasil. Será que o mercado tem consciência necessária para isto? Ou seria só mais uma palestra, que como de praste, seria discutido, porém sem que houvesse qualquer outra mudança?

Aproveitamos para divulgar este material que achamos no site da campanha, é uma calculadora para Leq, clique e baixe a sua.



Site da campanha:
http://osha.europa.eu/en/campaigns/ew2005/about

Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
Blog Ouvir
Fonte: European Agency for Safety and Health ate Work



26 de outubro de 2009

.:: Aposentadoria especial: quem tem direito e o que o PCA tem haver com isto? ::.

Aposentadoria Especial e o Programa de Conservação Auditiva

Em retrospectiva à matéria do Jornal Hoje, exibida em 08/10/2009 sobre aposentadoria especial, nós do Blog Ouvir, vamos bater um papo sobre este tema e sua relação com o Programa de Conservação Auditiva.


Há 14 anos atrás, aposentavam-se especialmente petroleiros, engenheiros, agrônomos, professores, jornalistas com menor tempo de contribuição, no entanto desde 1995, somente quem trabalha com “efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período exigido”(INSS) tem o direito a concessão do benefício.

O tempo de trabalho para obter aposentadoria especial varia entre 15, 20 ou 25 anos, dependendo do agente de risco que o operário trabalhou exposto. Todos estes dados devem constar no PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário).
O perito do INSS deve analisar até que ponto o trabalhador esteve ou não protegido dos agentes de risco através dos EPIs.

“Quem faz a medição disso é a medicina do trabalho da empresa e a engenharia do trabalho”, diz Vilma Alves, perita do INSS.

Por essas e outras, que se deve ter um PCA bem elaborado na empresa. Quando se faz a indicação científica de EPA, estes dados devem ser passados para o setor de RH para adequar o PPP do funcionário.

O risco ruído proporciona ao trabalhador aposentadoria especial. Este benefício torna apto o trabalhador para aposentar-se com 25 anos de contribuição.

Minha empresa tem PCA, meu funcionário tem direito a aposentadoria especial?

Se o ruído for o único agente presente no local e seus trabalhadores estão abaixo do nível de ação, pode-se preencher o PPP de forma que este trabalhador está devidamente protegido contra o risco, no entanto, um dos passos para que isto ocorra é ter Equipamento de Proteção Coletiva – medidas de controle de fonte ou trajeto – não basta apenas EPI.

Um outro ponto MUITO importante: seu PCA deve cumprir TODOS os passos legais e não deve apresentar nenhuma incoerência com os dados apresentados no relatório anual e o que se vê no chão de fábrica.

Por isso é muito importante que se contrate um profissional qualificado para realizar esta adequação na sua empresa!

Quando tudo estiver nos moldes legais, e todas as informações coerentes, é nesta hora que se pode atualizar o PPP do funcionário.



Confira a matéria na íntegra:
http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1334419-16022,00-VEJA+QUEM+TEM+DIREITO+A+APOSENTADORIA+ESPECIAL.html

Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
Blog Ouvir
Fonte: Jornal Hoje (Globo)


.:: ATO MÉDICO é aprovado na Câmara dos Deputados ::.

Ato Médico é aprovado no dia 21/10/2009

A Câmara dos Deputados em Brasília, aprovou no dia 21/10/2009 o tão discutido projeto de lei que visa regulamentar o exercício da medicina e aponta procedimentos exclusivos dos médicos, conhecido como ATO MÉDICO.

Há controvérsia do que é divulgado na mídia em relação ao Projeto de Lei 7703/2006 ou Ato Médico.

A questão do Diagnóstico, é um ponto de grande polêmica em diversas áreas da saúde, no entanto, de acordo com o Art. 4 do Projeto de Lei, são atividades privativas do médico:

- Formulação de diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica;
> Neste caso, restringe-se ao médico o diagnóstico nosológico que sempre foi de responsabilidade do mesmo. Isto garante as demais áreas seus respectivos diagnósticos (funcional, cinesio-funcional, nutricional entre outros).

No que se refere à terapêutica, entende-se por terapias com remédios, remédios florais, quimioterapia entre outros. Este é um ponto da lei que deveria ser mais objetivo em sua explanação.

Também é restringido ao médico, prognóstico relativo ao diagnóstico nosológico, permanecendo intocável nosso prognóstico e das demais profissões.

A princípio, em nosso ponto de vista, não há grandes impactos para área de fonoaudiologia.


Estamos abertos a discussão.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u641503.shtml


Sugestão da matéria: Grazie
Autor do Blog: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
Blog Ouvir
Fonte: Câmara dos Deputados

25 de outubro de 2009

.:: Novas regras para fabricação de EPIs estabelecidas pelo MTE ::.

Novas regras para EPI. Proposta é do MTE.


O Ministério do Trabalho e Emprego, gerou este neste ano de 2009 a portaria nº121 com o título Com o título “Normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatórios aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual - EPI enquadrados no Anexo I da NR-6” que visa melhoramentos, tanto informativos quanto técnicos, dos EPIs comercializados hoje no Brasil.

Alguns novos elementos obrigatórios para os fabricantes de EPIs são:


- Propiciar o nível mais alto possível de proteção;


- Levar em consideração conforto e facilidade de uso;


- Ser de fácil utilização;


- Ser o mais resistente possível e etc...


Além dos requisitos básicos de todos os EPIs, conforme a portaria nº121 deste ano de 2009, para proteção auditiva, existem ainda algumas orientações específicas, para constar no manual de instruções/embalagens:


- Limitações do EPI quanto a alterações da atenuação teórica devido a fatores como as características da atividade e do usuário, a forma de uso e colocação, o tempo de uso, o uso concomitante com outros EPI, as condições ambientais e a deterioração por envelhecimento do material, entre outros;


- Efeitos secundários de danos à saúde provocados ou causados pelo uso do equipamento como alergias, inflamações e outros;


- Especificação das condições das atividades ou de locais de trabalho nos quais a redução da audição pode aumentar o risco de acidentes de trabalho;


- Tamanhos disponíveis;


- Instruções de uso, conservação e limpeza;


- Outras condições e limitações específicas.


Encontramos hoje no mercado alguns EPAs que já atendem alguns pontos citados acima, no entanto, outras informações serão muito bem-vindas, como por exemplo, o tempo de envelhecimento do material, que apesar de estipularmos datas de trocas dentro de nossa prática, é muito importante que tenha um embasamento técnico. Nos ajuda até para justificar com o empresário que quando trocamos os EPAs não estamos gastando dinheiro aleatóriamente, mas que realmente o equipamento perdeu sua funcionalidade.


É importante lembrar que, apesar destas informações serem adicionadas nos manuais e embalagens dos EPAs, ainda é necessário frisá-las em nossos treinamentos e campanhas de conservação auditiva!


Fica uma dúvida: será que os EPAs ficarão mais caros?


Confira a matéria na íntegra:




Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
Blog Ouvir
Fonte: MTE

24 de outubro de 2009

.:: Piso salarial para Fonoaudiólogos de R$4.650,00: Sonho ou Realidade? ::.

Esta é a proposta do Deputado Mauro Nazif, piso salarial para Fonoaudiólogos de R$4.650,00

Você leu certo! Piso salarial para Fonoaudiólogos de R$4.650,00! Este é o Projeto de Lei 5394/09 do Deputado Mauro Nazif, que esta tramitando na Câmara.

Esta proposta prevê também reajuste salarial baseado na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Segundo o site da Câmara, assim que sancionado o texto ocorrerá o primeiro reajuste salarial, e a partir de então o reajuste será anual.

O objetivo do Deputado é valorizar e melhorar as condições e o exercício profissional, que segundo ele, “hoje marcada pelo excesso de trabalho e pela baixa remuneração” – e claro; agente concorda!

SALVE DEPUTADO MAURO NAZIF!!!

Confira a matéria na íntegra:

http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=140913&pesq=fonoaudi%F3logos

Esta matéria também foi publicada pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia:

http://www.fonoaudiologia.org.br/servlet/ConsultaNoticia?acao=V&notId=102

Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES

Blog Ouvir

Fonte: Câmara dos Deputados