Há algum tempo estudos questionam o fato da perda auditiva (sensorial) ser puramente por problemas cocleares, no entanto, alguns autores (entre o século XIX e o XX) já relatavam casos clínicos em que diagnosticou-se doenças externas aos órgãos sensoriais e que alguns dos sintomas era a perda auditiva.
O que nos possibilitou melhor diferenciação de casos de neuropatia foi o avanço da eletrofisiologia do nervo auditivo e a grande descoberta de Kemp em 1978, as EMISSÕES OTOACÚSTICAS.
Neuropatia Auditiva
De acordo com Spinelli (2001) neuropatia Auditiva é quando ocorre um acometimento exclusivo do nervo auditivo – a nível anatômico – gerando uma perda que parece uma falta de sincronia na condução nervosa provavelmente gerado por uma alteração na mielinização fibras nervosas.
O local da alteração ainda não é sabido, no entanto, sabe-se que pode ocorrer desde as células ciliadas internas até o nervo do 8º par craniano ou em associação de estruturas.
Audiometria
O resultado da audiometria tonal apresenta rebaixamento auditivo bilateral podendo ser simétrica ou não. Não existe prevalência do grau, podendo variar de leve a profunda (classificação de Davis & Silverman).
Um fato interessante, é que a discriminação vocal pode estar muitas vezes desproporcionalmente mais baixa ao comparar com a curva audiométrica.
Conclusão
Ao suspeitar de um caso de neuropatia auditiva, faça uma bateria de exames audiológicos completa para o fechamento do diagnóstico audiológico.
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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: Artigo de Neuropatia Auditiva
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