Nomeclatura
São diversas (se não todas) as fontes literárias que nomeiam uma perda auditiva adquirida no trabalho de: PAIR, PAINPSE, PAIRO...
No entanto, Dra. Alice Penna, no 2º Simpósio Internacional de Prevenção de Perda Auditiva no Trabalho, abordou esta perda de forma clara e objetiva em seu trabalho apresentado, chamando-a de PAO (Perda Auditiva Ocupacional). Sabemos que hoje ruído, não é o único causador de perda auditiva, como também, vibrações, solventes a base de tolueno e gasolina, associação de riscos, dentre outros. Portanto concordamos com a nomeclatura proposta.
Caracterização da PAO
De acordo com Dr. Everardo Costa, existem uma média de 52 doenças que assemelham-se as características da perda auditiva ocupacional, sendo algumas delas: fatores metabólicos, fatores genéticos e a principal PRESBIACUSIA.
A OS 608/1998 diz que a perda auditiva adquirida no trabalho, segue algumas diretrizes:
1) Sempre são do tipo neurossensorial,
2) Na maioria dos casos bilateral,
Comentário: Na grande maioria dos casos, a perda auditiva será bilateral – relembrando conceitos de física acústica – pois o som é uma onda tridimensional. No entanto, analise as para perdas unilaterais.
3) Raros casos chegam ao grau de perda profunda, geralmente o grau é severo.
4) Frequências predominantes: 4, 6, 3, 8, 2, 1 kHz e 500 e 250 Hz.,
5) Cessada a exposição a perda não progride!
Se você esta num Programa de Conservação Auditiva, e identificar uma perda auditiva, não espere o ano seguinte “para ver como vai estar”, comece imediatamente uma pesquisa clínica para obter um correto diagnóstico e tratar do seu trabalhador!
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Matéria proposta por @vanessa_ga (Twitter)
Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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