24 de novembro de 2009

.:: Novo Endereço, Novo site, Novo Blog ::.

É com grande pesar que anunciamos o fim de nossa jornada no Blogger, no entanto, é com grande prazer que anunciamos que nossas atividades continuam em nosso site próprio!!!


www.ouvirnet.com


Estamos com várias novidades!!!


Aguardo vocês lá!


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20 de novembro de 2009

.:: Protetor Auditivo Ativo ::.


Não é tão comum seu uso e seu preço não é tão atrativo. No entanto é interessante conhecer estes equipamentos.

Geralmente um EPA Ativo é indicado quando não se consegue diminuir a dose de exposição do trabalhador ao ruído nem com controle de engenharia, nem protetores convencionais.

Existem alguns “contras” que tornam o uso deste equipamento menos comum, por exemplo:
- Por conter partes eletrônicas são mais sensíveis estragando com mais facilidade,
- Alto custo.

A grande vantagem é conseguir atingir o nível de dose de ruído desejado. Porém na prática como qualquer outro EPI também gera desconforto e intolerância pelo trabalhador.

Seu funcionamento é bem interessante. Ele possui microfone externo que capta o som do ambiente, processa e como um parecido sistema de atenuação de zumbido de AASI, ele gera uma onda análoga de igual freqüência e intensidade, com polaridade invertida, o que resulta em anulação de ondas.

Tudo isto é muito interessante, porém em nossa prática encontramos muitas dificuldades de implantação deste equipamento.
 
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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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18 de novembro de 2009

.:: Principais características da Perda Auditiva Ocupacional ::.

Exposição pregressa ao risco não torna a pessoa mais sensível para exposições futuras!

Nomeclatura

 
São diversas (se não todas) as fontes literárias que nomeiam uma perda auditiva adquirida no trabalho de: PAIR, PAINPSE, PAIRO...

No entanto, Dra. Alice Penna, no 2º Simpósio Internacional de Prevenção de Perda Auditiva no Trabalho, abordou esta perda de forma clara e objetiva em seu trabalho apresentado, chamando-a de PAO (Perda Auditiva Ocupacional). Sabemos que hoje ruído, não é o único causador de perda auditiva, como também, vibrações, solventes a base de tolueno e gasolina, associação de riscos, dentre outros. Portanto concordamos com a nomeclatura proposta.

Caracterização da PAO

De acordo com Dr. Everardo Costa, existem uma média de 52 doenças que assemelham-se as características da perda auditiva ocupacional, sendo algumas delas: fatores metabólicos, fatores genéticos e a principal PRESBIACUSIA.

A OS 608/1998 diz que a perda auditiva adquirida no trabalho, segue algumas diretrizes:

1) Sempre são do tipo neurossensorial,

2) Na maioria dos casos bilateral,
Comentário: Na grande maioria dos casos, a perda auditiva será bilateral – relembrando conceitos de física acústica – pois o som é uma onda tridimensional. No entanto, analise as para perdas unilaterais.

3) Raros casos chegam ao grau de perda profunda, geralmente o grau é severo.

4) Frequências predominantes: 4, 6, 3, 8, 2, 1 kHz e 500 e 250 Hz.,


5) Cessada a exposição a perda não progride!

Se você esta num Programa de Conservação Auditiva, e identificar uma perda auditiva, não espere o ano seguinte “para ver como vai estar”, comece imediatamente uma pesquisa clínica para obter um correto diagnóstico e tratar do seu trabalhador!



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Matéria proposta por @vanessa_ga (Twitter)



Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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17 de novembro de 2009

.:: Programa de Conservação Auditiva – PCA ::.

Reflexões sobre o Programa de Conservação Auditiva.

PCA na visão do Blog Ouvir:

“PCA é processo dinâmico, composto por um conjunto de ações planejadas, executado de forma coordenada entre diversos departamentos da empresa, envolvendo a participação principalmente dos trabalhadores, com oportunidade de melhorias constante, sua missão é prevenir e/ou estabilizar perdas auditivas ocupacionais".

Esta nossa visão é baseada através de estudos da legislação brasileira, logo, PCA não é apenas fazer audiometrias, nem gerenciamento audiológico, PCA é um complexo programa de saúde e segurança de execução continuada e vastas oportunidades de melhorias.

Se fossemos lista todos os objetivos do PCA não caberiam nesta matéria, no entanto selecionamos os principais:
  • Melhorar a qualidade de vida do trabalhador,
  • Adequar aos moldes da legislação brasileira,
  • Moldar a empresa na tétrade de sistemas de gestão e responsabilidade social:

         - ISO 9001:1994: Sistema de Gestão de Qualidade,
         - ISO 14001:1996: Sistema de Gestão de Meio Ambiente,
         - OHSAS 18001:1999: Sistema de Gestão em Saúde de Segurança,
         - SA 8000: Norma Internacional de avaliação da Responsabilidade Social,
  • Diagnosticar com antecedência casos de problemas auditivos: ocupacionais, não ocupacionais e adquiridos no trabalho,
  • Redução de custos com reclamatórias trabalhistas,
  • Redução dos custos com tributos,
  • Diminuição e/ou neutralização do agente de riscos para perda auditiva ocupacional.

Um PCA é composto pelas seguintes etapas:

1 – Gestão de Diagnósticos Audiológicos

2 – Gestão de medidas de intervenção individuais

3 – Gestão das medidas de intervenções coletivas

4 – Análise técnica do processo industrial e das condições ambientais de trabalho

5 – Gestão de Equipamentos de Proteção Auditiva

6 - Gestão de Tributos Trabalhistas e Previdenciários

7 - Gestão da disseminação de Conhecimento

8 - Auditoria do processo do PCA

Para o controle de ruído e perdas auditivas numa empresa o PCMSO é uma parte muito importante, porem, não a única. Veja como seria a distribuição do risco e da doença: 



Portanto, cuide da audição dos funcionários da sua empresa! Discuta com seu técnico de segurança, com seu engenheiro de segurança, com seu médico do trabalho por um ambiente de trabalho melhor!




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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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13 de novembro de 2009

.:: Materiais Acústicos ::.



“Uma árvore que cai produz ruído, se não há ninguém por perto para ouvi-lo?” George Berkeley, século XVIII

Materiais acústicos

Quando se trata de materiais acústicos é muito importante distinguir o objetivo que se quer alcançar com determinada solução acústica, pois daí variam-se os materiais a serem utilizados, pois todo material é acústico, no entanto, uns possuem maior coeficiente de atenuação do que outros.

Isolamento acústico

Quando pensamos em isolamento como solução acústica, devemos então pensar em massa. O som se forma quando temos diferença de pressão em um meio provocado por uma fonte geradora. Este som pode facilmente trocar de meio de propagação (difração).

Então nosso objetivo é barrar a propagação destas ondas no meio em que foram geradas para que não transpassem para outros locais e contaminem com ruído, logo então devemos pensar em materiais densos.

A nível microscópico, quanto mais próximas as moléculas dos materiais mais difícil é para um onda sonora atravessá-lo e se por ventura ocorra, esta onda perderá consideravelmente pressão sonora.

Muitas vezes o local isolado, aumenta consideravelmente o nível de reverberação pelo motivo da onda não conseguir ultrapassar o material e refletir.

Por tanto, quando queremos isolar uma fonte geradora, devemos usar os materiais mais densos. Exemplos de materiais: ferro, placas de chumbo, madeira e concreto e analisar se haverá trabalhadores dentro de locais isolados ou não.

Absorção acústica

Nosso objetivo com a absorção acústica é “frear” as ondas sonoras, para que o som não reverbere em estruturas do local onde se encontra a fonte geradora, e isso só é possível com materiais porosos e leves.

Dificultando ao máximo a reverberação conseguimos um ambiente com maior conforto acústico e clareza de informações (quando, por exemplo, num call center).

Alguns exemplos destes materiais são: lã de vidro, espuma, caixa de ovo e lã de rocha basáltica).

Geralmente o fato de isolar acusticamente um local, também depende de um tratamento para absorção acústica e vice-versa.


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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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12 de novembro de 2009

.:: Como eu faço a soma de dois valores em dB? ::.







Cuidado decibel é em escala Logarítmica!

A idéia inicial que temos quando nos deparamos com uma situação em que necessitamos somar decibéis é que poderíamos utilizar de técnicas de algoritmos simples (2+2 = 4), no entanto não é bem assim que funciona.

Breve Histórico

O bel (símbolo B) é uma unidade de medida de razões. Ele é principalmente usado nas telecomunicações, eletrônica, e acústica. Foi inventado por engenheiros do Bell Labs para quantificar a redução no nível acústico sobre um cabo telefônico padrão com 1 milha de comprimento. Originalmente era chamado de unidade de transmissão ou TU, mas foi renomeado entre 1923 e 1924 em homenagem ao fundador do laboratório Alexander Graham Bell. (Wikipédia. Acesso 12/11/2009).

A somatória

Em audiologia ocupacional ocorre muitas vezes na gestão de um Programa de Conservação Auditiva, depararmo-nos com a seguinte situação: “Nesta área temos uma máquina que gera 90dB, no entanto, será acrescido mais uma modelo desta máquina que também geram os 90dB.

Pergunta: A soma do nível de pressão sonora destas duas máquinas seria 180 dB??

Resposta: NÃO!

Visto que decibel é uma escala logarítmica, não utilizamos a escala linear de cálculo. Para tanto existe uma fórmula onde, conseguimos saber com clareza o futuro nível de ruído como no exemplo citado acima. No entanto, conseguimos uma tabela para simplificar a história. Que segue:

Diferença
Soma
0,0
3,0
0,2
2,9
0,4
2,8
0,6
2,7
0,8
2,6
1,0
2,5
1,5
2,3
2,0
2,1
2,5
2,0
3,0
1,8
3,5
1,6
4,0
1,5
4,5
1,3
5,0
1,2
5,5
1,1
6,0
1,0
6,5
0,9
7,0
0,8
7,5
0,7
8,0
0,6
9,0
0,5
10,0
0,4
11,0
0,3
13,0
0,2
15,0
0,0
 
Interpretação da tabela

Quando possuir dois dB, diminua um do outro. A diferença que der, você olha na tabela acima e soma ao maior dB q quantidade relativa na coluna do lado.

Exemplo 1:

90dB + 90dB = 93 dB

Exemplo 2:

90 dB + 105 dB = 105dB

Esta é uma ótima ferramenta, guarde-a para sempre! :)


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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES

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Fonte: Wikipédia e Diversas

11 de novembro de 2009

.:: Handicap e Incapacidade Auditiva gerados pela Perda Auditiva Ocupacional ::.


Temos um silencioso, porém grave problema social relacionado à Perda Auditiva Ocupacional que são Handicap e Incapacidade Auditiva que acomete diversos trabalhadores no Brasil e no mundo.

De acordo com a Ordem de Serviço 608 do INSS o trabalhador esta sujeito a alterações auditivas que interferem em sua qualidade de vida, e chamam de: Incapacidade Auditiva e Handicap.

- Incapacidade Auditiva
A incapacidade auditiva reflete diretamente na capacidade do individuo na percepção e interpretação dos sons da fala em ambiente ruidoso, televisão, rádio, cinema, dentre outros.

- Handicap
Handicap conhecido também por Desvantagem esta relacionada com as conseqüências extra-auditivas do individuo que influencia componentes psicossociais e ambientais tais como: estresse, ansiedade, isolamento e auto-imagem pobre. Estes fatores influenciam na relação familiar e profissional uma vez que o individuo tende a isolar-se.

Esta passagem nos põe a pensar. Todos nós somos iguais, feitos de “açúcar, gordura e um punhado de proteínas”, portanto, o trabalhador/operário de uma fábrica merece cuidado especial para não sofrer o que discutimos acima. Isso transcende a questão legal da proteção auditiva e torna-se uma questão social e humanitária de não fazer mal ao próximo, especialmente, porque muitas vezes estes trabalhadores não tiveram a oportunidade de possuir um grau de instrução elevado, cabendo nós da área de saúde e segurança proporcionar uma boa qualidade de vida no trabalho!


Tape as orelhas por um minuto que sentirás como é possuir uma desvantagem auditiva!

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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: OS 608 INSS


9 de novembro de 2009

.:: Neuropatia Auditiva: O quê é? ::.


Histórico

Há algum tempo estudos questionam o fato da perda auditiva (sensorial) ser puramente por problemas cocleares, no entanto, alguns autores (entre o século XIX e o XX) já relatavam casos clínicos em que diagnosticou-se doenças externas aos órgãos sensoriais e que alguns dos sintomas era a perda auditiva.

O que nos possibilitou melhor diferenciação de casos de neuropatia foi o avanço da eletrofisiologia do nervo auditivo e a grande descoberta de Kemp em 1978, as EMISSÕES OTOACÚSTICAS.

Neuropatia Auditiva

De acordo com Spinelli (2001) neuropatia Auditiva é quando ocorre um acometimento exclusivo do nervo auditivo – a nível anatômico – gerando uma perda que parece uma falta de sincronia na condução nervosa provavelmente gerado por uma alteração na mielinização fibras nervosas.

O local da alteração ainda não é sabido, no entanto, sabe-se que pode ocorrer desde as células ciliadas internas até o nervo do 8º par craniano ou em associação de estruturas.

Audiometria

O resultado da audiometria tonal apresenta rebaixamento auditivo bilateral podendo ser simétrica ou não. Não existe prevalência do grau, podendo variar de leve a profunda (classificação de Davis & Silverman).

Um fato interessante, é que a discriminação vocal pode estar muitas vezes desproporcionalmente mais baixa ao comparar com a curva audiométrica.

Conclusão

Ao suspeitar de um caso de neuropatia auditiva, faça uma bateria de exames audiológicos completa para o fechamento do diagnóstico audiológico.


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Matéria solicitada no Twitter por @valeriafono

Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: Artigo de Neuropatia Auditiva

6 de novembro de 2009

.:: MP3 Player X Danos à Audição! ::.


Sim! MP3 Player pode causar danos irreversíveis à audição!

Apesar de vir à tona há poucos anos os tocadores portáteis de música são bem antigos e pode ser nocivo a saúde auditiva.

O risco está presente na história desde o final dos anos 70:

1979 – Aparecimento do Walkman (Soundabout);
1984 – Evolução Diskman
Final dos anos 90 – MP3 Player

De acordo com a revista ISTOÉ, pesquisas realizadas na Universidade do Colorado e no Children’s Hospital nos EUA, ouvir música por mais de 90 minutos com capacidade do aparelho a 80% pode levar a perda auditiva.

“Submetidas a sons de alta intensidade, as células sensoriais da cóclea sofrem lesões que podem levar a zumbidos e à diminuição auditiva para os sons agudos, que poderão surgir ao longo do tempo”, explica o médico Luiz Carlos de Sousa, presidente da Sociedade Brasileira de Otologia.

Para Brian Fligo, audiologista do Children’s Hospital há regras para uso seguro dos tocadores portáteis, são elas:

Risco Zero a saúde auditiva:
– Até 50% da capacidade de volume do aparelho para uso durante todo o dia;

- Até 70% do volume máximo por no máximo 4 horas e meia;

- Até 80% do volume, não ultrapassar 90 minutos.

O ideal é o uso em 60% do volume para uso por 60 minutos. Recomendações do médico Luiz Carlos Souza.

A Apple que fabrica o iPOD, adaptou os produtos para o mercado. A empresa disponibiliza em seu site um software para algumas versões do iPOD que permite aos pais uso de código para limitar a saída máxima nos fones de ouvido dos filhos.

É uma triste realidade que vem acometendo a saúde auditiva de todas as pessoas que fazem seu uso e que por desconhecimento abusam do som alto. Cabe a nós, membros da área de saúde que lutamos pela prevenção da saúde alertar a população!

Quem nunca entrou num elevador e escutou alto e claro o MP3 de alguém?

"Este tema também foi abordado no 2º Simpósio Internacional de Prevenção de Perda Auditiva no Trabalho"



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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: Revista ISTOÉ

2º Simpósio Internacional de Prevenção de Perda Auditiva no Trabalho

5 de novembro de 2009

.:: Novo modelo matemático de ganho de decibel na CÓCLEA! ::.


Novo modelo matemático descobre que o formato da cóclea melhora baixas freqüências

“A próxima vez que alguém sussurrar pense: CÓCLEA”.

Como você se lembra da aula de anatomia básica da faculdade, cóclea é um órgão em forma de caracol que transforma o som em impulsos nervosos que serão transcodificado pelo cérebro ocorrendo o maravilhoso fenômeno da Audição!

O modus operandi da cóclea estudado tradicionalmente nos dias de hoje é resumidamente:

O som vibra o tímpano, que transmite essa vibração para cadeia de ossículos que estimula a janela oval deslocando a perilinfa e começa o processo ondulatório da membrana basilar.

Sabe-se também que na base a cóclea a membrana basilar é cerca de 5x mais larga que no ápice, além de ser também mais rígida na base do que no ápice o que colabora para transmissão e amplificação das ondas mecânicas.

No entanto, um estudo recente na Universidade de Vanderbilt realizado por Daphne Manoussaki, nos mostra algo diferente e intrigante.

Esta pesquisadora realizou cálculos matemáticos da estrutura da cóclea e descobriu uma grande novidade na função da cóclea que é:

"Ocorre uma distribuição desigual de energia, que por sua vez, faz com que o fluido banhe varias vezes mais em um lado da câmara, forçando a membrana basilar para a pender para um lado, a direção para a qual as células ciliadas são mais sensíveis. Este efeito é mais forte na parte central do caracol onde detecta-se baixas freqüências. Calcula-se que há ganhos de mais de 20dB, o que corresponde na diferença entre um local quieto como um restaurante e barulhento como uma rua movimentada".

Por isso, quando sussurrar, lembre-se que poderá ser ouvido até do outro lado da sala!


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Matéria na íntegra http://www.sciencedaily.com/releases/2006/05/060510000025.htm

Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: Science Daily






4 de novembro de 2009

.:: Profissional autônomo agora pode contratar estagiário de Fonoaudiologia!!! ::.

Nova Lei do Estágio beneficia a Fonoaudiologia!

De acordo com o CRFa 5ª Região, a nova lei de estágio, nº 11.788 de 25/09/2008, beneficiou profissionais liberais Fonoaudiólogos, uma vez que agora, a contratação de estagiários não depende de CNPJ (cadastro de Nacional de Pessoa Jurídica – empresa - como anteriormente).

A contratação agora dependerá apenas do CPF e profissionais autônomos podem contratar estagiários para consultórios.

Um grande avanço para nossa área! Agora acadêmicos poderão contar com um campo maior de aprendizagem, uma vez que o número de estágios aumentará significativamente – pelo menos é o que esperamos.


Contrate um estagiário e colabore para o crescimento da Fonoaudiologia!

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Matéria na íntegra
Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: CRFa 5ª Região







3 de novembro de 2009

.:: Doença Ocupacional X Doença do Trabalho ::.

Quais suas diferenças?

Geram-se muitas dúvidas na conceituação e distinção entre Doença Ocupacional e Doença do Trabalho. É importante sabermos distinguir uma da outra, visto que temos diferentes modos de agir perante a lei.

1) Doença Ocupacional

A Doença Ocupacional, também conhecida como Doença Profissional, decorrem da exposição continuada a agentes de risco, sejam eles: físicos, químicos e outros, que desencadeiem ou agravem doenças no organismo do trabalhador.

As Doenças Ocupacionais são doenças reconhecidas pela Previdência Social e possuem relação íntima com o exercício profissional.

   Exemplo de Doença Ocupacional 1: Perda Auditiva (doença) causada por Exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora (agente de risco).

   Exemplo de Doença Ocupacional 2: Perda Auditiva (doença) causada por Exposição continuada a Benzeno (agente de risco).

2) Doença do Trabalho

Este grupo de doenças é resultante das condições especiais de trabalho, que não possuem relação em lei e é necessário comprovação de que o desencadeamento ou agravo da doença tem relação com o trabalho.

Logo, este grupo de doenças não reconhecidas pela Previdência Social, não possuem um agente causal comum, ou seja, o trabalhador é acometido pela doença devido a um fator particular que se relaciona a função.

   Exemplo de Doença do Trabalho: Perda Auditiva (doença) desencadeada por Otite Média proveniente de sucessivos Choques Térmico (fator causal).

Em se tratando de Perda Auditiva, na prática, Doenças do Trabalho são menos prevalentes do que Doenças Ocupacionais, no entanto, devemos ficar sempre atentos.

Realizar o diagnóstico o mais precoce possível é uma das maneiras mais eficazes de prevenir que ambas doenças acometam o trabalhador.


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Autor: Fgo. Elio Longhi / CRFa 6496-ES
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Fonte: Previdência Social

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego